terça-feira, 25 de maio de 2010

11. LIMITES MORAIS PARA AS REFLEXÕES SOBRE O MUNDO

LEIA O TEXTO LOCALIZADO ENTRE A ÚLTIMA LINHA DA PÁGINA 78 ATÉ A ÚLTIMA PALAVRA DA PÁGINA 82 DO LIVRO "O SÍMBOLO PERDIDO" DE DAN BROWN, PUBLICADO PELA EDITORA SEXTAVANTE, RIO DE JANEIRO, 2009. PENSE SOBRE A SEGUINTE QUESTÃO: SERÁ QUE DAN BROWN DEVE JUSTIFICAR-SE MORALMENTE POR TER PRODUZIDO A TEORIA DE QUE AS IDÉIAS PODEM TER UM EFEITO MENSURÁVEL SOBRE O MUNDO FÍSICO?

LEIA O TEXTO DISPONÍVEL EM:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1678-31662009000100008&script=sci_arttext

18 comentários:

  1. Caros alunos,
    Elabore uma breve justificativa para a resposta que vc. pensa ser apropriada para essa questão e envie para ser postada no blog.

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  2. Parece-me que não há necessidade de justificativa. Embora, em meu entendimento, o que deveria ser pensando com muito cuidado é como fazer o proposto no livro, isto é, não vejo problema em "todos pensarem a mesma coisa e essa tal coisa ganhar uma certa objetividade", o que realmente merece uma análise mais cuidadosa é "como fazer isso".
    A minipulação das ideias ou da inclinação de cada um para criar um certo tipo de pensamento é o que realmente pode ser tratado moralmente, assim posso lembrar de todas as ideologias que ao longo da história vimos que foram capazes de manobrar uma grande massa.
    Luiz Fernando

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  3. Concordo com a postagem anterior, refletir sobre a possibilidade de todos pensarem sobre a mesma coisa nao precisa de justificativa moral, o problema está em convencer ou manipular uma grande massa a fazer isso, a História nos mostra vários exemplos dessas situações e, normalmente, nao apresentam um resultado feliz, pois nesses movimentos sempre a grande massa passam a agir e pensar sob o padrão moral de uma única pessoa,por exemplo o caso do nazismo.

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  4. Tudo o que vemos no mundo é uma objetivação de idéias. Não temos como negar que há em todos os momentos, por parte da mídia, sistemas educacionais, religiões, a tentativa e o interesse em manipular os pensamento das pesssoas. Portanto, as ideías sempre terão um efeito mensurável sobre o mundo físico, a justificativa moral se aplica nas formas dessas ideias e nas consequencias que elas podem trazer.

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  5. Creio que haja sim uma obrigação moral por parte do autor de qualquer ideia, ao divulgar seus pensamentos (assim como até mesmo nesta simples postagem no blog existe alguma implicação moral). Se considerarmos o texto de MARCUSE e a remota possibilidade de que a teoria proferida pela personagem de Dan Brown seja uma teoria válida no mundo real, fora da ficção, o modo como a teoria foi divulgada (escondida em um texto ficcional) pode ser eticamente duvidoso, assim como qualquer outra teoria científica a qual o cientista faça uso sem considerar as consequências políticas (éticas) é moralmente inválida. Devemos sempre atentar para as consequências do uso de nossos pensamentos (teorias científicas) por terceiros (sociedade de forma geral).

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  6. Penso que para toda atitude humana cabe sim uma implicação moral, principalmente se tratarmos de divulgação de ideias, que nos parecem muito inofensivas por serem apenas ideias, mas que desde uma obra de ficção, como o livro, até a publicação de teorias científicas, comportam sim justificativas morais e intervém ativamente na realidade.
    É claro que nunca poderemos ter o controle, ao divulgar uma teoria, de como ela será aceita ou praticada, até porque ao tornarmos pública, as pessoas se apropriarão desta, cada um ao seu modo. Mas devemos sempre nos questionar sim das possíveis consequencias que poderão advir de nossas teorias, ideias, e que tipos de intervenções na realidade elas podem suscitar.
    Eu, como educadora, tenho uma preocupação constante com as implicações morais das minhas ideias. Reflito sempre sobre minha prática docente, policiando-me para não propagar ideias que podem vir a se tornar, quando apropriadas pelos alunos, em intervenções negativas sobre o mundo físico.

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  7. Ao publicar uma teoria o autor, querendo ou não, está induzindo pessoas. O modo como a teoria foi publicada é outro fator importante e pode mostrar mais claramente a ética do autor. Penso que o modo como esta teoria foi publicada merece uma justificativa moral, já que a sua teoria pode alterar o comportamento de uma sociedade.

    Luana.

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  8. “(...) não existem dois mundos: o mundo da ciência e o mundo da política (e sua ética), o reino da teoria pura e o reino da prática impura – existe apenas um mundo no qual a ciência, a política e a ética, a teoria e a prática estão inerentemente ligadas.” (MARCUSE)

    O filósofo Herbert Marcuse manifesta a sua posição no debate sobre A Responsabilidade da Ciência – título do artigo aqui citado – de forma categórica, quando já de início assim afirma: “a ciência (isto é, o cientista) é responsável pelo uso que a sociedade faz da ciência; o cientista é responsável pelas consequências sociais da ciência.”

    A bifurcação entre esses domínios (Ciência, Política e Sociedade) se deu na modernidade, quando são então idealizados o “mundo da ciência” ou o “reino das teorias”, e o “mundo da política (e sua ética)” ou “reino das práticas impuras”. Esta separação, para Marcuse, foi fator decisivo para que “a ciência se libertasse das normas e valores impostos, uma precondição para o avanço técnico e para a contínua conquista da natureza e do homem que chamamos de progresso científico.” Também nesse contexto é idealizada a teoria da ciência pura, para a qual todo cientista “é motivado pela ‘pura’ curiosidade; busca o conhecimento pela busca do conhecimento; pela busca do ‘conhecimento puro’”. Essa noção possibilitou a conclusão de que a Ciência e o cientista estão isentos de responsabilidade moral, uma vez que “não se pode prever as consequências sociais” das invenções científicas; “se o que está se fazendo resultará em um fator construtivo ou destrutivo na história”; e que, por isso, a destinação dos objetivos das invenções científicas “cabe ao político (ao Governo)”.

    Ainda que esta noção estivesse certa, objeta Marcuse, ela não poderia ser tomada como uma justificativa válida para a prática da “neutralidade e indiferença morais da ciência”. Para o filósofo, “o cientista permanece responsável enquanto cientista porque o desenvolvimento social e a aplicação da ciência determinam, em considerável medida, o posterior desenvolvimento conceitual interno da ciência”. E por isso, conclui: “o desenvolvimento teórico da ciência é assim enviesado em uma direção política específica, e a noção de pureza teórica e neutralidade moral é assim invalidada.”

    Para Marcuse a inter-relação entre Ciência, Política e Sociedade é estreita, firmada mesmo numa vocação teleológica da Ciência, sendo seu destino ocupar um lugar e uma função na realidade social. Seja como for, adverte o autor em seu artigo, sobre um contexto ainda presente: “A ciência está hoje em uma posição de poder que traduz quase imediatamente avanços puramente científicos em armas políticas e militares de uso global e eficiente.” O trabalho do cientista está hoje classificado entre os de maior valor social, pois ele “incorpora as características das tendências sociais predominantes e torna-se progressivo ou regressivo, construtivo ou destrutivo, libertador ou repressivo em termos da proteção e melhoramento da vida humana.” Portanto, Marcuse sedimenta a posição de que "a ciência e o cientista respondem moralmente pelos impactos e mudanças do horizonte político e social.

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  9. “(...) não existem dois mundos: o mundo da ciência e o mundo da política (e sua ética), o reino da teoria pura e o reino da prática impura – existe apenas um mundo no qual a ciência, a política e a ética, a teoria e a prática estão inerentemente ligadas.” (MARCUSE)

    O filósofo Herbert Marcuse manifesta a sua posição no debate sobre A Responsabilidade da Ciência – título do artigo aqui citado – de forma categórica, quando já de início assim afirma: “a ciência (isto é, o cientista) é responsável pelo uso que a sociedade faz da ciência; o cientista é responsável pelas consequências sociais da ciência.”

    A bifurcação entre esses domínios (Ciência, Política e Sociedade) se deu na modernidade, quando são então idealizados o “mundo da ciência” ou o “reino das teorias”, e o “mundo da política (e sua ética)” ou “reino das práticas impuras”. Esta separação, para Marcuse, foi fator decisivo para que “a ciência se libertasse das normas e valores impostos, uma precondição para o avanço técnico e para a contínua conquista da natureza e do homem que chamamos de progresso científico.” Também nesse contexto é idealizada a teoria da ciência pura, para a qual todo cientista “é motivado pela ‘pura’ curiosidade; busca o conhecimento pela busca do conhecimento; pela busca do ‘conhecimento puro’”. Essa noção possibilitou a conclusão de que a Ciência e o cientista estão isentos de responsabilidade moral, uma vez que “não se pode prever as consequências sociais” das invenções científicas; “se o que está se fazendo resultará em um fator construtivo ou destrutivo na história”; e que, por isso, a destinação dos objetivos das invenções científicas “cabe ao político (ao Governo)”.

    Ainda que esta noção estivesse certa, objeta Marcuse, ela não poderia ser tomada como uma justificativa válida para a prática da “neutralidade e indiferença morais da ciência”. Para o filósofo, “o cientista permanece responsável enquanto cientista porque o desenvolvimento social e a aplicação da ciência determinam, em considerável medida, o posterior desenvolvimento conceitual interno da ciência”. E por isso, conclui: “o desenvolvimento teórico da ciência é assim enviesado em uma direção política específica, e a noção de pureza teórica e neutralidade moral é assim invalidada.”

    Para Marcuse a inter-relação entre Ciência, Política e Sociedade é estreita, firmada mesmo numa vocação teleológica da Ciência, sendo seu destino ocupar um lugar e uma função na realidade social. Seja como for, adverte o autor em seu artigo, sobre um contexto ainda presente: “A ciência está hoje em uma posição de poder que traduz quase imediatamente avanços puramente científicos em armas políticas e militares de uso global e eficiente.” O trabalho do cientista está hoje classificado entre os de maior valor social, pois ele “incorpora as características das tendências sociais predominantes e torna-se progressivo ou regressivo, construtivo ou destrutivo, libertador ou repressivo em termos da proteção e melhoramento da vida humana.” Portanto, Marcuse, sedimenta a posição de que a ciência e o cientista respondem moralmente pelos impactos e mudanças do horizonte político e social.

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  10. (Participação baseada somente no texto de Marcuse)

    “(...) não existem dois mundos: o mundo da ciência e o mundo da política (e sua ética), o reino da teoria pura e o reino da prática impura – existe apenas um mundo no qual a ciência, a política e a ética, a teoria e a prática estão inerentemente ligadas.” (MARCUSE)

    O filósofo Herbert Marcuse manifesta a sua posição no debate sobre A Responsabilidade da Ciência – título do artigo aqui citado – de forma categórica, quando já de início assim afirma: “a ciência (isto é, o cientista) é responsável pelo uso que a sociedade faz da ciência; o cientista é responsável pelas consequências sociais da ciência.”

    A bifurcação entre esses domínios (Ciência, Política e Sociedade) se deu na modernidade, quando são então idealizados o “mundo da ciência” ou o “reino das teorias”, e o “mundo da política (e sua ética)” ou “reino das práticas impuras”. Esta separação, para Marcuse, foi fator decisivo para que “a ciência se libertasse das normas e valores impostos, uma precondição para o avanço técnico e para a contínua conquista da natureza e do homem que chamamos de progresso científico.” Também nesse contexto é idealizada a teoria da ciência pura, para a qual todo cientista “é motivado pela ‘pura’ curiosidade; busca o conhecimento pela busca do conhecimento; pela busca do ‘conhecimento puro’”. Essa noção possibilitou a conclusão de que a Ciência e o cientista estão isentos de responsabilidade moral, uma vez que “não se pode prever as consequências sociais” das invenções científicas; “se o que está se fazendo resultará em um fator construtivo ou destrutivo na história”; e que, por isso, a destinação dos objetivos das invenções científicas “cabe ao político (ao Governo)”.

    Ainda que esta noção estivesse certa, objeta Marcuse, ela não poderia ser tomada como uma justificativa válida para a prática da “neutralidade e indiferença morais da ciência”. Para o filósofo, “o cientista permanece responsável enquanto cientista porque o desenvolvimento social e a aplicação da ciência determinam, em considerável medida, o posterior desenvolvimento conceitual interno da ciência”. E por isso, conclui: “o desenvolvimento teórico da ciência é assim enviesado em uma direção política específica, e a noção de pureza teórica e neutralidade moral é assim invalidada.”

    Para Marcuse a inter-relação entre Ciência, Política e Sociedade é estreita, firmada mesmo numa vocação teleológica da Ciência, sendo seu destino ocupar um lugar e uma função na realidade social. Seja como for, adverte o autor em seu artigo, sobre um contexto ainda presente: “A ciência está hoje em uma posição de poder que traduz quase imediatamente avanços puramente científicos em armas políticas e militares de uso global e eficiente.” O trabalho do cientista está hoje classificado entre os de maior valor social, pois ele “incorpora as características das tendências sociais predominantes e torna-se progressivo ou regressivo, construtivo ou destrutivo, libertador ou repressivo em termos da proteção e melhoramento da vida humana.” Portanto, Marcuse, fortalece a posição de que a ciência e o cientista respondem moralmente pelos impactos e mudanças do horizonte político e social.

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  11. Penso que todo ato moral deve ser avaliado em função dos motivos, fins, meios e resultados. Daw Brown com sua teoria de que as idéias provocam um efeito mensurável sobre o mundo físico, atinge a sociedade de maneira à geral, daí decorre que seus atos tem de ser responsáveis, pois, mexem com a estrutura moral social. A presente ideia deste autor levanta uma temática que ocasiona motivações movidas pela curiosidade. Este estado perturbador de espanto original com a contestação de determinados dogmas já estabelecidos, aguçam a inteligência crítica dos indivíduos frente á realidade que nos cerca e põe em questionamento muitas coisas, que passam a ter um caráter eticamente duvidoso.Desta maneira, considero necessário uma justificativa, para que essa postura não seja considerada amoral, já que para quase tudo pesa uma certa consciência moral.

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  12. Acho possível uma análise moral dos pensamentos, mas não considero que isso seja muito relevante a um estudo sobre as condutas humanas. Supondo que um pensamento coletivo fosse capaz de produzir eventos reais, na hipótese disso ocorrer de forma espontânea não classificaria a ação de pensar como boa ou má. No caso de haver premeditação, o que estaria em julgamento é o ato deliberado de pensar, ou seja, como seria também se fosse um ato deliberado de agir.

    No meu entender, uma moralidade sobre os pensamentos se torna muito dependente de valores prévios, pois a avaliação de consequências só se daria no tempo. Isso abre um flanco importante, pois, a própria reflexão moral do ato de pensar fica sujeita a um questionamento moral.

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  13. Uma teoria que prospera dentro do desenvolvimento da ciência deve sim ser justificada moralmente assim como as suas consequências.
    Penso que uma teoria ou uma ideia que não tem nenhum avanço não necessita de tal justificativa.

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  14. A partir do momento em que produz uma determinada teoria, e essa teoria tem implicações sobre o mundo, ela deve ser plausível de justificação. Pois a moral tem sua base mais adequada na igualdade humana e essa base não se restringe aos seres humanos (Singer, 2002), portanto se suas ideias podem ter um efeito mensurável sobre o mundo físico, ele abarca também outras formas de vidas que fazem parte do nosso mundo físico. Assim, essa justificativa deve atender não só os interesses pessoais do idealizador, mas também daqueles seres que podem ser afetados por essas ideias.

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  15. Não acredito na neutralidade do pensamento, ainda menos quando este pretende ser divulgado, como o caso de um livro, um estudo científico, etc. No entanto, não se pode desconsiderar que a pessoa pode não ter tido a percepção clara da abrangência da sua idéia no mundo físico. Não acho que Dan Brown deva justificar-se, a sociedade a qual ele (e nós!) pertencemos o libera desta obrigação quando dá ao pensamento e idéias a condição inicial de liberdade e que por isso você pode dizer o que quiser a quem quiser. Acredito que este se torna um problema ético quando esta liberdade faz do divulgador um manipulador de ações e idéias em seu próprio benefício. Além disso, não podemos nos esquecer que a ciência tem sua evolução oriunda do avanço e divulgação das idéias e a comparação destas com o mundo físico; desta forma, cabe aos leitores de qualquer idéia uma reflexão racional sobre o que está lendo. Logo, julgo ser a pergunta “Qual a condição de criticidade do público de Dan Brown?”, anterior a idéia da necessidade deste justificar-se ou não.

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  16. Todos nós temos uma responsabilidade diante de um grupo, pois nossas idéias podem influenciar de forma positiva e ou negativa esse grupo, assim sendo todo pensamento e principalmente o pensamento científico deve ser estabelecido com cuidados e limites, afinal o pensamento e as idéias tem força e concretude no mundo físico, principalmente quando essas idéias e pensamentos têm um fim imediato para a sociedade. Isso é visto, claramente, nas organizações de comunicação, na mídia que gera costumes, sensações e novas atitudes para a sociedade que as incorpora em suas ações e vivências.

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  17. No trecho sugerido do livro, os recursos simbólicos usados por Dan Brown ao se referir a ciência e tecnologia pode produzir uma visão preconceituosa do conhecimento nos seus inúmeros leitores. Por exemplo, o laboratório secreto de Katherine Solomon, que realizou “milagres – avanços”, trazia a esperança de mudar o mundo. A promessa das suas descobertas, a de “revelar a natureza das coisas”, se daria apesar de o conhecimento antigo ter sido “ignorado pelas mentes brilhantes”. A tecnologia atual sempre “desmente” os avanços obtidos na geração anterior.
    Marcuse, no seu artigo, se propôs a argumentar acerca da responsabilidade do cientista em relação às conseqüências sociais do produto final da ciência. Seus argumentos se apóiam na consideração de que as descobertas científicas, transformadas em tecnologia, interferem na vida das pessoas, no meio ambiente e em outros contextos. Tal consideração nega a tese da neutralidade da ciência para a sociedade.
    O ponto em comum do que foi dito até aqui, é que ambos estejam se referindo a produção e aplicação da ciência. Enquanto que o primeiro o faz de forma profética , Marcuse, o faz racionalmente. E eu, ao me posicionar com estas palavras emprego um juízo de valor moral, e adoto como critério justificável as declarações acima para sustentar que Dawn Brown deve justificar-se moralmente.

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  18. Apesar dos fortes argumentos presentes no texto de Marcuse, o texto trata da ciência, e o livro de Dan Brown é literatura com um toque de ficção científica. Tenho certeza de que uma obra de literatura tem grandes implicações morais, e penso que Dan Brown deve ter justificativas morais para seus trabalhos, mas não me sinto confortá para exigir de um artista que se justifique moralmente por uma obra, pois me parece haver um limite muito tênue entre isso e censura.

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